quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Planificação do Trabalho Final - A influência do Turismo para a economia

O porquê da escolha do tema:
Escolhemos o tema do turismo pois foi um tema anteriormente falado na disciplina de Geografia A e no qual ambos os membros do grupo se interessaram. Iremos escolher, para aprofundar a região do Douro, pois é uma das regiões onde o turismo se insere com maior relevância para a economia nacional. Iremos, também, mostrar as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de turismo a nível nacional.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Ficha Globalizante 3

1. O que entendes por “Mão Invisível”?
R:
O contributo de Adam Smith para o desenvolvimento da teoria económica é unanimemente consideradocomo fundamental, sendo mesmo considerado o "pai" da Economia. Um dos grandes contributos de AdamSmith foi o alcançar de uma explicação acerca da forma como numa economia de mercado o interessepróprio racional possibilita o atingir do máximo bem-estar económico de todos os agentes. Esse fenómenoacontece pela ação de um mecanismo que Smith denominou de "mão invisível" e que corresponde a umconceito fundamental no âmbito da economia de mercado.
A existência de uma benévola "mão invisível" tal qual preconizado por Adam Smith resulta do facto de osagentes económicos, numa economia competitiva, terem de produzir algo com valor de forma a poderemauferir um rendimento. Esse valor corresponde àquele que é percecionado pelos outros indivíduos quepossam vir a adquirir o bem ou serviço em causa. Em suma, Smith prevê a ocorrência de ganhos para asduas partes envolvidas numa transação, pelo que se o desenvolvimento da atividade de cada indivíduo forfeito no sentido de criação do máximo valor, mesmo tendo em conta que o interesse a ela subjacente épessoal, vai proporcionar a maximização do bem-estar dos restantes indivíduos e, em última instância, dasociedade em geral. Aliás, apesar de prosseguir o seu interesse individual e não tendo sequer em vista ointeresse da comunidade, um indivíduo que cumpra as condições atrás referidas acaba por propiciarfrequentemente à sociedade um benefício superior ao que propiciaria se voluntariamente o tentasseconceder.

 
2. Sob certas condicionantes restritivas, uma economia concorrencial é eficiente. Explicita o que se entende por uma economia produzir eficientemente. 
R: Adam Smith descobriu uma propriedade notável de uma economia de mercado concorrencial. Em concorrência perfeita e não existindo falhas de mercado, os mercados irão extrair, dos recursos disponíveis, tantos bens e serviços úteis quantos os que forem possíveis. Mas quando os monopólios, a poluição ou idênticas falhas de mercado se tornam preponderantes, podem ser destruídas as notáveis propriedades de eficiência da mão invisível.
3. Se a “Mão Invisível” funcionar eficientemente, a intervenção do Estado na economia quase de certeza que é prejudicial. Justifica. 
R: Se a mão invisivel funcionar corretamente, nas falhas de mercado, externalidades ao mercado ou repartição do rendimento, a doutrina da mao invisivel de Adam Smith deixa de funcionar e o governo será tentado a corrigir. Mas sem esses três factores, a mão invisivel de Adam smith funciona na perfeição, sem ser preciso  a intervenção do estado.
4. Identifica os três motivos que Samuelson refere de alcance limitado para a doutrina da “Mão Invisível”.
R: Falhas de mercado- tem a ver com os monopólios e outras formas de concorrencia imperfeita. Externalidades ao mercado- externalidades positivas como as descobertas cientificas e negativas como a poluição, repartição do rendimento- politica eticamente incorreta.


1. Explícita as principais funções económicas do Estado.
R:
O mercado não consegue sozinho garantir a eficiência, a equidade e a estabilidade, logo atingir esses objectivos é função do Estado.

2. Refere a corrupção como obstáculo à promoção da eficiência na economia. 
R:

3. Menciona limites à promoção da equidade por via fiscal, considerando a estória contada por um professor de Economia e o escasso número de contribuintes ricos.
R:

4. Identifica três falhas de mercado, e como o Estado deverá actuar para as minimizar, consultando a imagem abaixo.
R:



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ficha Globalizante 2


Estado - Noção e Funções
1. Verifique que a intervenção do Estado na economia não é consensual.
R: O texto destaca duas perspectivas de encarar a intervenção do Estado na economia: (1) o laissez-faire como doutrina que defende que o Estado deve interferir o menos possível nos assuntos económicos e deixar as decisões económicas para compradores e vendedores; (2) uma posição mais intervencionista, designada Estado-Providência defende em simultâneo com o mercado, os governos regulem a actividade económica, estejam atentos às condições sociais proporcionando pensões, cuidados de saúde e outros apoios às famílias pobres.

2. Explicite os fundamentos ideológicos das posições doutrinárias apresentadas por SAMUELSON.
R: Estas duas perspectivas de encarar a intervenção do Estado na economia não têm em si mesmas qualquer fundamento. Há aqueles que preferem acreditar nos mecanismos de mercado, como há aqueles que preferem acreditar num Estado regulador. Nenhum destes modelos “puros” jamais funcionou em qualquer economia.

3. Relacione a globalização das economias com a viragem assinalada por volta dos anos 1990.
R: A globalização das economias para muitos está associada ao fim da URSS e ao desmoronar dos países socialistas no final da Guerra Fria. Durante este período o mundo capitalista e o mundo socialista viviam como que separados pela “cortina de ferro”, que impediria uma efectiva globalização da actividade económica. As empresas do mundo capitalista, mais competitivas que as unidades de produção dos países socialistas facilmente as venceram quando entraram em concorrência com elas. Daí que todos estes países tenham iniciado processos de transição para o capitalismo, modo de produção e de organização da actividade económica que hoje se está a impor à escala global como se fosse a única forma possível de organização e funcionamento das sociedades.

4. São elementos constitutivos do Estado a população, o território e o poder político.
Define-se como Nação a reunião de pessoas, da mesma raça, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características raciais e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.
a) Defina Estado.
R: Um Estado é a organização política de um povo num território, podendo definir o seu futuro no seio da comunidade internacional.
b) Explique a tendência de uma Nação pretender constituir o seu Estado.
R: Uma Nação constitui uma comunidade cultural, com traços específicos que permitem distingui-la das restantes. É natural que pretenda decidir o seu futuro colectivo e afirmar-se como entidade no seu da comunidade internacional, o que apenas poderá fazer se se encontrar organizada como Estado independente, soberano no seu território sobre a sua população.
c) Dê exemplos de Estados que não correspondem a Nações.
R: Vaticano, Mónaco, Estados Federados do Brasil ou dos Estados Unidos por exemplo.
d) Dê exemplos de Nações que não constituíram os seus Estados.
R: Tibete, Catalunha , País Basco ou Euskadi.

5. Consulte a Constituição da República Portuguesa.
a) Identifique os órgãos de soberania do sistema político português. R: Presidente da República

b) Indique as competências genéricas de cada órgão.
R: Representa a Nação Poder legislativo Poder Assembleia da República Governo Tribunais executivo /administrativo

c) Identifique o órgão com maior poder em termos de condução da política económica.
R: Compete ao Governo a condução da política económica, após aprovação do Orçamento na Assembleia da República.

d) “O Governo é politicamente responsável perante a Assembleia da República e o Presidente da República”. Explicite o significado desta expressão.
R: O Governo é politicamente responsável perante a Assembleia da República significa que a AR o pode demitir se aprovar uma moção de censura ou não aprovar uma moção de confiança.
O Governo é politicamente responsável perante o Presidente da República significa que este pode demitir o Governo e tentar encontrar outras soluções governativas. O PR também pode dissolver a AR, convocando novas eleições.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Ficha Globalizante 1


Uma economia de mercado – dita economia capitalista do ponto de vista dos sistemas económicos – é um conjunto de mercados livres, na perspectiva em que a única coordenação destes é a efectuada pelo mecanismo dos preços, isto é, pela “mão invisível”. Nestas economias a afectação de recursos é determinada pelas decisões de produção, de compras e de vendas tomadas pelas empresas e pelas opções das famílias. Nestas economias a articulação existente entre os planos dos diversos agentes económicos é nula, isto é, os planos estabelecidos por cada agente económico são independentes dos planos estabelecidos pelos restantes agentes económicos. Portanto, nestas economias o planeamento tem carácter indicativo.
No extremo oposto situam-se as economias de direcção central – também designadas por economias socialistas – em que todas as decisões sobre a afectação de recursos, e naturalmente, as restantes decisões desta decorrentes, são da responsabilidade da “autoridade Económica Central”, isto é, as unidades de produção produzem e as famílias consomem apenas como se lhes ordena. Nestas economias a articulação existente entre os planos dos diversos agentes económicos é total, portanto, os planos não são estabelecidos por cada agente económico, mas sim pela AEC para todos os agentes económicos. Portanto, estes são dependentes dos planos estabelecidos para os restantes agentes económicos. Assim, nestas economias, o planeamento tem carácter imperativo.
Na História Universal jamais existiu qualquer economia de mercado ou economia de direcção central “pura”. O estudo destes dois modelos de organização e funcionamento da sociedade e da actividade económica revela, no entanto, bastante interesse porque qualquer economia real, sendo uma economia mista, pode ser observada como o resultado de uma determinada coordenação entre os dois modelos anteriores, isto é, o que varia é simplesmente o grau da “mistura”. Em certas economias a influência das autoridades centrais é substancialmente inferior à de outras. Podemos então dizer que as primeiras são economias relativamente próximas das economias de mercado e as segundas são economias relativamente próximas das economias de direcção central. É arbitrária a linha divisória que separa estas economias, não havendo para o efeito melhor indicador que o bom senso.
Dada a importância que os regimes democráticos adquiriram, e perante a derrocada dos regimes autocráticos a partir dos anos 1990, hoje até parece que as economias de mercado são a única forma de organização e funcionamento da sociedade e da actividade económica. Iremos estudar as economias mistas próximas das economias de mercado, por ser este o modelo que melhor se coaduna com os primeiros. A liberdade de escolha – condicionada pelas possibilidades monetárias – é a oferta dos regimes democráticos. Um modelo mais justo ainda está por inventar...

1. Distinga Economias de Mercado de Economias de Direcção Central quanto:
a) à articulação entre os planos dos diferentes agentes;
R: -Nas Economias de Mercado a articulação entre os planos dos diferentes agentes é nula, porque, estes, são independentes;
-Nas Economias de Direcção Central
a articulação entre os planos dos diferentes agentes é total, pois estes encontram-se centralizados num único plano. 

b)
à forma como são determinados os preços;
R: -Nas Economias de Mercado, é a «mão-invisível» que estabelece os preços;
-Nas Economias de Direcção Central, é a Autoridade Economica Central que determina os preços;

c) ao tipo de planeamento;
R: -Nas Economias de Mercado o planeamento tem carácter indicativo, ou seja, o Estado apenas pode tentar levar os empresários a tomar determinadas decisões, reduzindo selectivamente os impostos ou atribuindo subsídios à produção.-Nas Economias de Direcção Central, o planeamento é imperativo porque é elaborado pela AEC, determinando, com carácter obrigatório, todas as variáveis: o que produz, quanto produz, como produz, quem consome e a que preços, e como se reparte o lucro.
 
d) à propriedade dos meios de produção;
R: -As Economias de Mercado são propriedade privada, pertencendo aos particulares que tomam a iniciativa de produzir, ou seja, os empresários;
-As Economias de Direcção central, são propriedade da colectividade através do Estado, não se designam empresas pois não têm qualquer autonomia/independência.
 
e) à equidade ao nível da repartição do rendimento.
R: -Nas Economias de Mercado os rendimentos são distribuídos pelos factores produtivos: de capital e trabalho;
-Nas Economias de Direcção Central, o único rendimento existentes são os salários. Portanto, como nestas economias os rendimentos de capital não existem, não acentuam os privilégios de alguns grupos.


2. As unidades de produção nas Economias de Direcção Central tinham como objectivo cumprir as metas fixadas no plano pela AEC. Nas Economias de Mercado as empresas que não forem suficientemente competitivas vão à falência.
2.1. Qual dos dois modelos de organização da actividade económica conduz a uma mais rápida adopção de novas tecnologias. Justifique.
R: -As economias de mercado são as que conduzem uma mais rápida adoção de novas tecnologias porque as empresas que não se modernizarem, reduzindo os custos, e colocando os produtos no mercado a preços competitivos, irão à falência.
-As economias de direcção central a modernização não é obrigatória, bastará cumprirem o estabelecido no plano. A AEC até pode estar interessada em dar emprego a muitas pessoas, fazendo sentido optar por tecnologias trabalho-intensivas.


2.2.
Combinando o acelerado progresso tecnológico com a globalização dos mercados e os factores políticos, justifique o colapso das Economias de Direcção Central.
R: Durante a Guerra Fria, o Mundo Capitalista e o Mundo Socialista viviam em esferas de influência separadas entre si. Durante este período foram-se desenvolvendo autonomamente. Em resultado do desenvolvimento das telecomunicações as pessoas do Mundo Socialista podiam assistir pela televisão à publicidade e à abundância das sociedades de consumo do Mundo Capitalista. Assim, as unidades de produção das EDC não conseguiam concorrer com as empresas EM, pois, não tinham acompanhado o progresso tecnológico. Quando estes concorreram economicamente, as EDC foram à falência exigindo assim a transição para uma economia de merdado. Actualmente, as EM parecem ser o único modelo de organização e funcionamento das economias.

3. Quanto custa o computador portátil? [Magalhães]
O custo depende das condições económicas das famílias, que se reflecte nos escalões da Acção Social Escolar (ASE) dos alunos:

- gratuito para os alunos do escalão A da ASE;
- 20 Euros para os alunos do escalão B da ASE;
- 50 Euros para os alunos não abrangidos pela ASE.
Comente a lógica implícita no preço estabelecido para o computador Magalhães pelo Governo, justificando a economia portuguesa como economia mista.
R: -Numa Economia de Mercado pura, os bens têm o mesmo preço para todos;
-Numa Economia de Direcção Central pura, os bens têm preços que variam consoante o nível socioeconómico da população.
-Neste caso, os computadores portáteis eram mais baratos ou até gratuitos para os alunos mais carenciados.


4. "À medida que os preços se afastam do nível de mercado, sendo fixados discricionariamente pelo Estado, aumentam as possibilidades de corrupção".
Comente fazendo referência às 3200 casas atribuídas por cunha em Lisboa (EXPRESSO/Assinatura) a artistas, jornalistas, amigos políticos que pagam em média €35 de renda, sabendo que o escândalo começou há 30 anos.

R: Certamente muitas pessoas carenciadas ficaram e ficam na rua, quando se mantêm esquemas para indivíduos protegidos pelas Autarquias e pelos Partidos.




sábado, 1 de fevereiro de 2014

BPI reduz lucro mas prepara reembolso de 500 milhões ao Estado

O banco liderado por Fernando Ulrich estreou a época de resultados anuais do sector com um lucro de 66,8 milhões de euros em 2013, menos 73,2% que em 2012.

Reembolsar o Estado o quanto antes, para pôr termo aos pesados custos dos juros pagos e, acima de tudo, dar ao mercado "uma prova da capacidade de realização do banco". Isso mesmo ficou claro na apresentação de resultados do BPI. O banco - que lucrou 66,8 milhões de euros em 2013- anunciou ontem um conjunto de novas medidas destinadas a acelerar a devolução dos dinheiros públicos , deixando claro que este continua a ser um foco da gestão da instituição.

Resumo da semana

Sumário: 
-Divida pública.
-Políticas económicas e sociais.


Divida pública:.

Quanto à origem:

  • interna - os financiadores do Estado são unidades residentes;
  • externa - os financiadores do Estado são unidades não residentes.

Quanto à direção:
  • flutuante ou a curto prazo - a divida deve ser liquidada no mesmo período orçamental ou no prazo máximo de um ano;
  • fundada ou a longo prazo - a divida orçamental pode ser liquidada nos períodos orçamentais seguintes, superiores a um ano.


Políticas económicas e sociais:.

Ao definir políticas económicas e sociais o Estado pretende:
  • Garantir uma melhor afetação dos recursos, de forma a melhorar o nível e a qualidade vida de todos os cidadãos;
  • Regulamentar a actividade económica, de forma a evitar ou minimizar os efeitos da ocorrência de desequilibrios como o caso do desemprego ou da inflação;
  • Intervir na repartição do rendimento, de forma a reduzir as desigualdades económicas e sociais e garantir a justiça e a equidade social. 

Tipos de políticas económico-sociais:
  • Políticas conjunturais - de curto prazo, destinadas a corrigir desequilibrios que se vão gerando na economia, como o desemprego ou a inflação.
    Ex: política fiscal, orçamental, monetária, de preços.
  • políticas estruturais - de médio e longo prazo, destinadas a alterar as condições de funcionamento da economia, como promover o crescimento económico.
    Ex: política agrícola, industrial, de transportes.

Políticas essencialmente económicas:
  • política fiscal;
  • política orçamental;
  • política monetária;
  • política de preços.

Políticas essencialmente sociais:
  • política de educação;
  • política de saúde;
  • política de redistribuição do rendimento.

Políticas conjunturais e estruturais:

Não existe oposição, antes complementaridade entre os dois tipos de políticas.

Por exemplo:
Nos países da UE, a decisão de aderir à moeda única (política estrutural) comandou a adoção de políticas orçamentais destinadas a reduzir os défices e os endividamentos públicos (política conjuntural).

Por outro lado, políticas estruturais podem contribuir para o sucesso de políticas conjunturais: os recursos obtidos através das privatizações (política estrutural) permitem fazer face a despesas orçamentais extraordinárias destinadas a combater uma recessão (política conjuntural).


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Morte e ressureição de Keynes

 

Harry Potter e a Economia



No seguimento da proposta de trabalho “Harry Potter e a economia”, apresentamos os seguintes dados:


Casas (economistas/autores):
Características (principais obras):
Gryffindor - Karl Marx
Manifesto Comunista (1998);
O Capital (1867).
Ravenclaw - John Maynard Keynes
As consequências económicas da paz;
Tratado sobre a moeda.
Hufflepuff - Adam Smith
A teoria dos sentimentos morais (1759);
A riqueza das nações (1776).
Sly Therin - Alfred Marshall
Os princípios da economia.

Professora McGonagall: disciplina de transfiguração “Magias e Feitiços”.
Supondo-se que a procura corresponde à quantidade de varinhas que estão dispostos a comprar para fazer magia…



a)      Se quisermos explicar o efeito sobre a procura de uma diminuição/aumento do preço de varinhas, que “feitiço” utilizariam?

A lei que estabelece a relação entre a procura de um produto e a quantidade que é oferecida, a oferta, é a lei da oferta e da procura.
A partir dela, é possível descrever o comportamento preponderante dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços.



 
b)      Se, de repente, também se pudesse fazer magia com um caldeirão, que “feitiço” utilizariam para explicar o efeito produzido sobre a procura de varinhas mágicas?

Preço comunica valor. Se o produto custa mais, o consumidor cria expectativa de que tem muita qualidade. Se o produto é barato, o consumidor tende a achar que a qualidade não deve ser tão boa assim.

 
c)       Harry não recebe nenhum tipo de subsídios (receita) por parte da tia Petunia e do tio Vernon. No entanto, Hermion e Ron recebem uma coruja que lhes anuncia que o seu subsidio mensal vai aumentar. Que efeito utilizariam para explicar o efeito produzido na procura de varinhas e explicar a variação no rendimento de Hermion e Ron?

     Dinheiro vivo, cheques, transferências, etc.



   

Mark Blyth: A austeridade é uma ideia perigosa


domingo, 19 de janeiro de 2014

Resumos

10.1 A Necessidade e a Diversidade das Relações Económicas Internacionais
Podemos falar de comércio a dois níveis:
-Comércio Interno, quando os agentes económicos intervenientes pertencem ao mesmo país;
-Comércio Externo, quando os agentes económicos intervenientes pertencem a países diferentes.
Quando uma economia não dispõe de determinado bem, pode comprá-lo ao exterior, originando um tipo de comércio que põe em contacto comerciantes de diversos países – é o comércio internacional ou externo.
Comércio externo – comércio entre um país e outro.
Comércio internacional – comércio entre países.
Resto do Mundo – conjunto das unidades não residentes.
Troca de bens, serviços e capitais
As trocas internacionais têm desenvolvido enormemente devido à globalização e à defesa do comércio sem fronteiras.
Podemos, então, concluir que entre um país e o Resto do Mundo estabelecem-se relações económicas diversificadas que se traduzem em trocas de mercadorias, de serviços e de capitais.
A divisão internacional do trabalho
A necessidade de efectuar trocas entre um país e o Resto do Mundo é, portanto, evidente.
No que respeita às trocas de bens entre países, é vulgarmente referida à Divisão Internacional do Trabalho (DIT) como factor justificativo, mas também como consequência desse tipo de comércio. A DIT justifica a divisão da produção de bens por países com base nas vantagens absolutas e relativas que esses países apresentam relativamente ao fabrico desses bens.
Os países mais desenvolvidos ganham mais nas trocas porque exportam bens tecnologicamente mais exigentes, com maior valor acrescentado e, portanto mais caros, contra os bens produzidos nos países mais atrasados, produzidos à base de recursos naturais, de mão-de-obra menos especializada e de menor transformação tecnológica.

As relações económicas internacionais justificam-se com base nos seguintes factores:
. Divisão internacional do trabalho

Divisão das actividades económicas entre os diferentes países do mundo, de acordo com a dotação dos seus factores produtivos .
. Estratégia de crescimento económico
Ao produzirem-se bens, de acordo com as vantagens de cada país, estes aumentarão a sua produção, o seu rendimento e o seu bem-estar.
. Globalização
Fenómeno social, económico e cultural resultante da expansão das economias a nível mundial.
Conclui-se, portanto, que:
- o comércio entre os povos tem por base a necessidade de consumir outros bens de que os países não dispõem ou que são produzidos a custos mais elevados;
- as trocas entre os países são de natureza diversa, abrangendo mercadorias, serviços e capitais.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

As relações de Portugal com a Áustria e a Eslovénia

Criação da União Europeia
Um dos principais objectivos da criação da União Europeia foi o facto de se querer cria um mercado continental livre, em que as pessoas e mercadorias circulassem na Europa sem qualquer restrição por fronteiras administrativas ou alfandegárias. Um dos efeitos da existência deste espaço de circulação livre é a intensificação do tráfego das mesmas, podendo-se actualmente chegar a qualquer lado do mercado comum sem qualquer tipo de controlo aduaneiro.

Adesão de Portugal à U.E.
Portugal aderiu à União Europeia em 1986, beneficiando da adesão ao ver um aumento das exportações, mas ainda do aumento de importações, que comprovam que a integração num mercado único pode não só favorecer uma economia, mas também pode ter um efeito negativo.
                         



Adesão da Áustria à U.E.
A Áustria aderiu à União Europeia no ano de 1995, até ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Áustria foi o centro de um vasto império que dominou grande parte da Europa Central durante vários séculos. O país é hoje uma República Federal constituída por nove Estados federados.

Adesão da Eslovénia à U.E.
A Eslovénia aderiu à União Europeia em 2004, uma das seis repúblicas que formavam a ex-Jugoslávia, a Eslovénia tornou-se independente em 1991 com a desintegração da Jugoslávia. O país faz fronteira com a Itália, a Áustria, a Hungria e a Croácia.



O mercado livre entre Portugal, Eslovénia e Aústria 
A estrutura das importações e exportações portuguesas foi-se alterando, sendo que em 2010, segundo a base de dados ‘Pordata’, os 5 produtos e serviços mais exportados foram: Serviço de transporte e armazenagem; Produtos têxteis, vestuário e de couro; Equipamento de transporte; Produtos alimentares, bebidas e da indústria do tabaco; Metais de base e produtos metálicos, excepto máquinas e equipamentos


Tabela 1
A tabela a cima apresenta-nos as importações e exportações mais importantes efetuadas por Portugal ao longo dos anos. Comparativamente com a Áustria, esta encontra-se no topo da tabela dos mais importadores e exportadores da União Europeia, apresentando valores bastantes elevados no que diz respeito a energias. A Eslovénia encontra-se a baixo da Áustria, com valores mais baixos.

Aumento das exportações portuguesas se dirigiu para destinos fora da UE
O ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros, Rui Machete, destaca que o país aumentou as exportações para fora da União Europeia.
"Estamos empenhados em aumentar os fluxos de investimento com estas economias", declarou.

as exportações representam actualmente 41% do PIB, contra 28% em 2010, acrescentando que actualmente há cerca de 41 mil empresas exportadoras em Portugal, o dobro de há três anos.



domingo, 5 de janeiro de 2014

O Economista Natural - Em busca de explicações para enigmas do quotidiano

 "Por que razão é o leite vendido em embalagens rectangulares, enquanto os refrigerantes surgem em recipientes cilíndricos?"
"Praticamente todos os recipientes para refrigerantes, quer de alumínio quer de vidro, são cilíndricos, mas as embalagens de le
ite são quase transversalmente rectangulares. Se esta forma utiliza o espaço das prateleiras mais economicamente do que a cilíndrica, por que razão os produtores de refrigerantes não optam por ela? Uma possível explicação diz que, como os refrigerantes são frequentemente consumidos directamente da embalagem, o custo extra de armazenar embalagens cilíndricas é justificado pelo facto de serem mais fáceis de agarrar. Isto não é tão relevante no caso do leite, que não costuma ser consumido directamente da embalagem.
No entanto, mesmo que a maior parte das pessoas o fizesse, o principio do custo-benefício sugere que seria improvável vermos este produto à venda em embalagens cilíndricas. Embora as rectangulares economizem espaço na prateleira, independentemente do que contenham, o espaço que poupam é mais valioso no caso do leite. Nos supermercados, os refrigerantes são, regra geral, guardados em prateleiras abertas, baratas e com custos operacionais baixos. Já o leite armazena-se exclusivamente em espaços refrigerados, cujos custos de aquisição e operação são elevados. Neste caso, o espaço tem um custo acrescido, o que gera benefício adicional de embalar o leite em recipientes rectangulares"



"Por que razão as peças de roupa femininas abotoam sempre pela esquerda, enquanto as masculinas o fazem sempre pelo lado direito?"
"Não é surpresa que os fabricantes de vestuário adiram a determinadas normas no que respeita às características das peça
s de roupa adquiridas por um mesmo grupo de consumidores. O que parece estranho é que o padrão adoptado para as mulheres seja precisamente o oposto do seguido para os homens. Se a escolha fosse completamente arbitrária, não haveria mistério. Acontece, porém, que a regra em uso para os homens parece também fazer sentido para as mulheres. Afinal, aproximadamente 90 por cento da população mundial - masculina e feminina - é dextra, sendo-lhe mais fácil abotoar as roupas com esta mão. Assim sendo, por que razão as peças de vestuário feminino abotoam a partir da esquerda? 
Trata-se de um exemplo de como a história pode realmente ser importante. Quando surgiram, no século XVII, os botões utilizavam-se apenas no vestuário dos mais ricos. Nessa época, era costume os homens vestirem-se a eles próprios e as mulheres serem vestidas por criadas. O facto de as roupas femininas abotoarem a partir da esquerda facilitava a vida às criadas dextras com aquela incumbência.
No caso dos homens, o contrário fazia sentido não apenas porque a maior parte se vestia a si própria, mas também porque reduzia a probabilidade de uma espada retirada com a mão direita a partir da bainha na perna esquerda ficar presa na camisa.
Se hoje praticamente nenhuma mulher é vestida por uma criada, por que motivo o abotoar a partir da esquerda é ainda o padrão convencional nas suas roupas? A norma, uma vez estabelecida, resiste à mudança. Na época em que todas as camisas femininas abotoavam pela esquerda teria sido arriscado para um fabricante apresentar o contrário. Afinal, as mulheres acostumaram-se a vestir-se daquela forma e teriam de desenvolver novos hábitos e habilidades para se adaptar à mudança. Para além desta dificuldade prática, algumas poderiam sentir estranheza ao aparecerem em público usando, por exemplo, camisas que abotoavam pela direita, visto que seria possível pensar que eram homens"



 "Porque razão a prática de dividir a conta faz com que as pessoas gastem mais dinheiro nos restaurantes?"

"Os amigos que jantam fora juntos costumam dividir a conta por todos de forma igual. Para os empregados, é mais fácil apresentar um único recibo 
do que passar um para cada cliente, além de que, assim, não têm de tentar identificar os pedidos de cada pessoa para calcular a respectiva despesa. Não obstante, há muita gente que se opõe a esta prática porque quem escolhe pratos e bebidas mais baratas é forçado a pagar mais do que o custo do que comeu e bebeu. Esta não é, porém, a única consequência que se pode considerar desfavorável desta prática, pois ela gera um incentivo para uma pessoa gastar mais do que o faria no caso de as contas serem separadas. A que se deve esse efeito?
Considere-se um grupo de 10 amigos que concordam antecipadamente dividir por igual a conta de um jantar num restaurante. Suponha-se que um deles está a tentar decidir-se entre a dose normal de costeleta especial de vaca, que custa 20 dólares, e a grande, por 30. Assumamos ainda que o benefício adicional da porção maior vale para ele mais cinco dólares do que a mais pequena. Se estivesse a comer sozinho, este indivíduo iria pedir o prato de tamanho normal porque os cindo dólares do benefício adicional do maior são inferiores aos 10 do custo extra que a escolha implica. No entanto, visto que o grupo concordou em dividir a conta em partes iguais, encomendar a porção maior irá fazer aumentar a sua parte em apenas um dólar (a décima parte dos 10 dólares a mais relativos ao que ela custa). Visto que a mesma vale para ele os cinco dólares a mais, irá pedi-la.
Os economistas consideram tais decisões ineficientes porque o ganho líquido de quatro dólares que uma pessoa obtém ao pedir a porção maior (os cinco adicionais, que são o valor que dá a esta escolha, menos o dólar extra que terá de pagar no final do jantar) é menor do que a perda líquida imposta ao resto do grupo (os nove dólares de aumento no montante total que eles pagam devido ao facto de o seu amigo escolher uma dose maior).
Embora a divisão da conta possa ser injusta e ineficiente, é improvável que a prática desapareça. Afinal, as perdas que dela resultam são habitualmente pequenas, e a transacção torna-se mais fácil para todos."